Abstract
* Mestre em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atualmente estuda as teorizações de Émile Benveniste.** Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor de Lógica, Filosofia da Ciência e Filosofia da Linguagem do Instituto de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).A interpretação de Benveniste sobre as categorias de Aristóteles Resumo: As “Categorias” de Aristóteles, sobre o estudo do termo e dos diferentes gêneros do ser, têm provocado uma série de discussões e interpretações no meio científico, tanto na Filosofia como em outras disciplinas a ela relacionadas. A esse respeito, Émile Benveniste escreve o artigo “Catégories de pensée et catégories de langue”, em 1958. Esse texto, por sua vez, foi lido por alguns especialistas da Filosofia e recebeu interpretações. Dentre elas, Lallot e Ildefonse (2002) afirmam que Benveniste defende um tipo de determinismo linguístico e Pellegrin e Crubellier (2007), que a relação entre língua e pensamento é posta por ele apenas em termos gramaticais. Desta maneira, neste trabalho, temos o objetivo de examinar essas duas interpretações, comparando-as com o próprio texto de Aristóteles, a fim de discutir alguns problemas postos pela tradição por oportunidade da leitura desse autor.Palavras-chave: Aristóteles. Benveniste. Categorias. Língua. Mundo.Benveniste’s interpretation about Aristotle’s categoriesAbstract: The book Categories from Aristotle, about the study of the term and the different genres of beings, has caused a series of discussions and academic interpretations, both in Philosophy and in other disciplines related to it. Concerning this point, Émile Benveniste writes an article named Catégories de pensée et catégories de langue in 1958. This text was read by some specialists in the realm of Philosophy and has received some different interpretations. Among them, Lallot and Ildefonse (2002) affirm that Benveniste defends a type of linguistic determinism and Pellegrin and Crubellier (2007) say that the relation between thought and language is conceived by him in terms of grammar. In this article, we aim at analyzing both interpretations, comparing them to Aristotle’s book itself in order to discuss some problems promulgated by the tradition.Keywords: Aristotle. Benveniste. Categories. Language. World.L’interprétation de Benveniste sur les catégories d’AristoteRésumé: Les “Catégories” d’Aristote, sur l’étude du terme et des différents genres de l’être, suscite beaucoup de discussions et interprétations dans le milieu scientifique, dans la Philosophie aussi que dans les autres disciplines qui ont un rapport avec elle. À propos de cela, Émile Benveniste écrit l’article “Catégories de pensée et catégories de langue” en 1958. De son côté, ce texte a été lu par des spécialistes de la Philosophie et il a réçu quelques interprétations. Parmi celles-là, Lallot et Ildefonse (2002) assurent que Benvenise soutient un type de déterminisme linguistique et Pellegrin et Crubellier (2007) disent que la relation entre la langue et la pensée se fait seulement en termes grammaticales chez Benveniste. De cette manière, on a l’objectif de discuter ces interprétations, en les comparant avec le texte même d’Aristote pour faire un examen minutieux de quelques problèmes posés par la tradition, présents au moment de la lecture de cet auteur.Mots-clés: Aristote. Benveniste. Catégories. Langue. Monde.Date
2017-08-30Type
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