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dc.contributorCAPES
dc.contributor.authorCeppas, Filipe
dc.date.accessioned2019-09-23T12:54:50Z
dc.date.available2019-09-23T12:54:50Z
dc.date.created2018-02-15 00:13
dc.date.issued2018-01-31
dc.identifieroai:ojs.www.seer.ufu.br:article/36996
dc.identifierhttp://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/36996
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.12424/10141
dc.description.abstract* Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).Apoio: CAPESAntropofagia para além da metáfora: por uma filosofia da diferença (anotações de um professor de filosofia)Resumo: Pensar a antropofagia para além da oposição metafórico/literal, próprio/não-próprio, parece impossível. E, ainda assim, é a isso que nos convida Oswald de Andrade, quando define o pensamento como sendo da ordem da devoração, da ultrapassagem da oposição Eu/outro. O estado de guerra, de oposição, é constitutivo, sem pressupor uma identidade primeira (devoro, logo existo, poderíamos dizer; ou, “sou inimigo do meu inimigo”, na formulação de Viveiros de Castro). Este texto se propõe a explorar livremente, de modo ensaístico, a devoração, a ausência de reciprocidade e a comunhão efêmera a que esta dá lugar, assim como suas implicações para o ensino de filosofia.Palavras-chave: Antropofagia. Negação da reciprocidade. Ensino de filosofia.Anthropophagie au-delà de la métaphore: vers une philosophie de la différence (notes d'un professeur de philosophie)Résumé: Penser l’anthropophagie au-delà de l’opposition métaphore/literal, propre/non-propre, cela nous semble impossible. Et pourtant, voilà ce qui nous invite Oswald de Andrade, quand il nous donne la définition de la pensée comme dévoration, le dépassement de l’opposition moi/l’autre. L'état de guerre, l'opposition, cela est constitutive, sans présupposer une identité première (je dévore, donc je suis, on dirait; ou, «Je suis l'ennemi de mon ennemi" dans la formulation de Viveiros de Castro). Ce texte se propose d'explorer librement, en utilisant la forme d’essaye, la dévoration comme l'absence de réciprocité et comme communion éphémère à laquelle cela donne lieu, pour en dégager les implications dans l'enseignement de la philosophie.Mots clé: Anthropophagie. Refus de la réciprocité. Enseignement de la philosophie.Anthropophagy beyond metaphor: for a philosophy of difference (notes of a professor of philosophy)Abstract: It seems an impossible task to think of anthropophagy beyond the opposition of metaphorical/literal, proper/non-proper. And yet, that is what Oswald de Andrade invites us to, when he defines thinking as being a kind of devouring, overcoming the opposition I/other. The state of war, the opposition itself, is constitutive, without presupposing a first identity (I devour, therefore I exist, we could say, or, "I am the enemy of my enemy", in the formulation of Viveiros de Castro). This text proposes to freely explore, in an essayistic way, the devouring, the absence of reciprocity and the ephemeral communion to which it gives rise, and its implications for the teaching of philosophy.Keywords: Anthropophagy. Denial of reciprocity. Teaching of philosophy.ReferênciasANDRADE, Oswald. Obras Completas vol.6, Do Pau-Brasil à antropofagia e às utopias, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.CEPPAS, Filipe. Responsabilidade do ensino de filosofia nos trópicos. O professor‐xamã. O Que nos Faz Pensar. v. 34, Rio de Janeiro: PUCRJ, p. 237-247. 2014.DERRIDA, J. Donner le temps, Paris: Galilée, 1991.______. Margens da filosofia, Lisboa: Gimarães ed, s/d.LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos, Tradução de Jorge C. Pereira, Lisboa: Edições 70, 1981.SANTIAGO, Silviano. Le commencement de la fin. In: SANTIAGO et. al. Brésil/Europe: repenser le mouvement antropophagique, n. 60, Paris: College International de Philosophie, papiers, 2008.VERNANT, Jean-Pierre. As Origens do pensamento grego, Tradução de Ísis B.B da Fonseca, São Paulo: Difel, 1986.VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A Inconstância da Alma Selvagem, São Paulo: Cosacnaify, 2002.______. Posfácio. In: CLASTRES, Pierre. Arqueologia da violência, Tradução de P. Neves, São Paulo: Cosac Naify, 2014.VLASTOS, Gregory. O Universo de Platão. Tradução de Maria L. M. S. Coroa, Brasília: Ed. UnB, 1987.Data de registro: 20/12/2016Data de aceite: 17/05/2017
dc.format.mediumapplication/pdf
dc.language.isopor
dc.publisherEdufu – Editora da Universidade Federal de Uberlândia
dc.relation.ispartofhttp://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/36996/21732
dc.relation.ispartofhttp://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/downloadSuppFile/36996/11478
dc.rightsDireitos autorais 2017 Filipe Ceppas
dc.sourceEducação e Filosofia; v. 31, n. 63 (2017): Dossiê Diferenças e Educação – explorações conceituais entre o Brasil e a França - AHEAD OF PRINT; Ahead of Print
dc.subjectEducação; Filosofia da Educação
dc.subjectAntropofagia. Negação da reciprocidade. Ensino de filosofia.
dc.titleAntropofagia para além da metáfora: por uma filosofia da diferença (anotações de um professor de filosofia)
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ge.oai.setnameDossiê Diferenças e Educação – explorações conceituais entre o Brasil e a França
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