A Igreja Católica e o movimento ecuménico : da Conferência de Edimburgo ao II Concílio do Vaticano : 1910-1965
Author(s)
Beato, André Filipe GomesContributor(s)
Fontes, Paulo Fernando de OliveiraKeywords
Movimento EcuménicoEcumenismo
Igreja católica
Atitude católica
Posições do Magistério
II Concílio do Vaticano
Decreto do Ecumenismo
Unitatis Redintegratio
Igrejas e Comunidades eclesiais
Ecumenical Movement
Ecumenism
Catholic Church
Catholic Attitude
Magisterial stands
Catholic Pioneers
Second Vatican Council
Decree on Ecumenism
Unitatis Redintegratio
Churches and Ecclesial Communities
Domínio/Área Científica::Humanidades::Filosofia, Ética e Religião
Full record
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http://hdl.handle.net/10400.14/25681Abstract
O aparecimento do Movimento Ecuménico em 1910, em meio protestante, é fruto do desejo de unidade entre cristãos de várias Confissões, nos finais do século XIX e princípios do século XX. A divisão dos cristãos, escândalo para o mundo que compromete a credibilidade da mensagem evangélica, despertou neles a urgência do diálogo para derrubarem as barreiras da divisão, de modo a concentrarem-se no anúncio do único e mesmo Senhor Jesus Cristo.
 A Igreja católica apresentou algumas dificuldades em reconhecer o Movimento Ecuménico Moderno e, por isso, inicialmente teve uma atitude oficial de resistência. Paulatinamente, foi percorrendo um caminho de abertura, ainda que lentamente, ao longo dos vários pontificados. Porém, surgiram no seio da Igreja católica algumas personalidades que foram pioneiras na causa ecuménica, que perceberam a urgência do ecumenismo e, neste sentido, desenvolveram iniciativas particulares que contribuíram para a construção e consolidação das bases ecuménicas dentro do catolicismo.
 Só a partir do II Concílio do Vaticano, nomeadamente com o Decreto Unitatis Redintegratio, é que a Igreja católica mostrou uma nova atitude perante o Movimento Ecuménico Moderno e procurou, num espírito de renovação, uma nova fundamentação relativamente à práctica do ecumenismo.The arising of the Ecumenical Movement in 1910 in the midst of protestant Christianity is the fruit of a desire of unity between Christians from different denominations, which rose in the end of the XIXth and beginning of XXth century. The division of Christianity, seen as a scandal to the world for compromising the credibility of the message of the Gospel, awoke the urgency of dialogue as a way to overturn the barriers that caused division, so as Christians would focus on proclaiming one and the same Lord Jesus Christ.
 The Catholic Church initially resisted in recognizing the Modern Ecumenical Movement due to some issues it apparently presented. Nevertheless, progressively she slowly walked towards an acceptance of it, throughout the succeeding pontificates, having pioneer figures in the cause that understood the urgency of the matter. Some initiatives contributed to the building and consolidation of this ecumenical basis within Catholicism.
 It was only with the Second Vatican Council, specifically with the decree Unitatis Redintegratio that the Catholic Church officially showed a new attitude towards the Modern Ecumenical Movement and sought new grounds for ecumenical practices.
Date
2018-09-13Type
masterThesisIdentifier
oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/25681http://hdl.handle.net/10400.14/25681
201930749