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http://hdl.handle.net/10400.14/10178Abstract
A Reactivação de Paulo deve ser lida, claramente, como uma expressão cifrada, que procura descrever um fenómeno específico: a recente viragem politica na abordagem de Paulo que tem sido liderada não já pela teologia, mas pela filosofia e pela Teoria da Cultura. Poderíamos descrevê-lo como o impacto de um inusitado boom editorial que junta ateus e católicos, judeus e protestantes, e o extravagante lacaniano, em torno à reivindicação de Paulo. No interior deste heterogéneo e efervescente movimento, a obra de Giorgio Agamben, que Paul Ricoeur classifica como um «vigoroso trabalho», parece-nos ser a que coloca o desafio maior e mais original a uma reflexão contemporânea sobre Religião e Espaço Público.Clearly, The Reactivation of Paul must be read as a coded expression that seeks to describe a specific phenomenon, namely the recent political turn in the approach to Paul brought about not so much by theology but rather by philosophy and the Theory of Culture. We might describe it as the impact of an unaccustomed editorial boom which links Atheists and Catholics, Jews and Protestants, and the odd Lacanian with the reinstatement of Paul. Within this heterogeneous and effervescent movement, the work of Giorgio Agamben, described by Paul Ricoeur as «vigorous», seems to us to be the one that offers the greatest and most original challenge to a contemporary reflection on Religion and Public Reason.
Date
2013-02-20Type
ArticleIdentifier
oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/101780253-1674
The reactivation of Paul: a critical dialogue on Giorgio Agamben. Didaskalia. Lisboa. ISSN 0253-1674. 41:2 (2011) 53-63
http://hdl.handle.net/10400.14/10178