Abstract
No século XIX, os liceus experimentam a atenção das cidades que os abrigam, provocando sentimentos ambivalentes, entre a atração e a rejeição. Ao procurar múltiplos recursos, as cidades provocam, com efeito, prejuízos que ameaçam sem cessar a saúde, a segurança e a moral dos alunos, como também o curso de seus estudos. Durante muito tempo, os estabelecimentos sofrem para fazer entender suas reivindicações e devem, então, se adaptar sozinhos ao contexto urbano. Mas pouco a pouco estas relações conflituosas diminuem: no final do século XIX, após o fracasso do governo em sua tentativa de transportar para o campo os estabelecimentos de internos, a cidade torna-se uma verdadeira associada, com a qual os liceus não hesitam em multiplicar suas trocas. Pelo seu exemplo, o caso dos liceus parisienses ilustra esta lenta evolução.Date
2003-12-01Type
info:eu-repo/semantics/articleIdentifier
oai:scielo:S0104-40602003000200017http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602003000200017