Abstract
Analisando a relação sadomasoquista de um casal vitoriano, a autora argumenta que o travestismo de Hannah Cullwick e seu fetichismo eram tentativas sistemáticas de negociar os perigos do que, segundo ela, foi um dos atos de desaparecimento mais bem sucedidos da história moderna - a ocultação do trabalho doméstico das mulheres. Recusando-se a trocar a sua força desordeira da classe trabalhadora pelas rédeas da respeitabilidade, Hannah se adornou com seus próprios grilhões simbólicos, pondo em questão, de modo dramático, a narrativa vitoriana de progresso e a família humana heterossexual.Date
2003-01-01Type
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