Abstract
Nesse artigo, inspiro-me em pesquisas realizadas na Suécia, Índia, Colômbia, Equador, Bolívia, Chile e Estados Unidos, entre 1995 e 2004, para enfocar o que Laurel Kendall descreve como "a plasticidade assim como a força do parentesco idiomático" no contexto da adoção transnacional. Tanto na Europa como na América do Norte, adoções transnacionais (que tendem a ser transraciais, dado que a maioria das crianças adotadas vem de regiões não-européias) complicam o projeto de "imitar a natureza", pois em muitas dessas adoções a "diferença" entre os pais adotivos e a criança é evidente. O adotado oriundo da Ásia, da África ou da América Latina que vive numa família euro-americana representa um paradoxo de pertencimento no contexto global onde o transnacionalismo, ao mesmo tempo, afirma e transgride as fronteiras da nação-estado.Date
2007-12-01Type
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