Abstract
As teorias de Darwin constituem o paradigma escolhido pelos médicos do Sul dos Estados Unidos, quando se debruçaram sobre o tema de diferenças na morbidade e na mortalidade entre as raças após a abolição. Estes médicos teceram considerações sobre a crise de saúde que afetou a população descendente dos africanos naquela região. O mesmo não se deu com os médicos brasileiros ao tentarem entender e explicar a crise de saúde que afetou a população de descendência africana no seu país. Na verdade, em nenhum dos jornais médicos brasileiros, desde o final da abolição até a década de 1930, pode se encontrar um só artigo onde um médico atribuísse a morbilidade ou mortalidade de seus pacientes negros ou dos negros em geral, a qualquer fonte que usasse um paradigma racial como referência. Os psiquiatras e os médicos eugenistas foram exceção.Date
2001-06-01Type
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