A Estudos Feministas é um periódico de publicação quadrimestral, indexado e interdisciplinar, de circulação nacional e internacional. A Revista Estudos Feministas aceita originais, em português e em espanhol, em forma de artigos, ensaios e resenhas, que podem ser tanto específicos a uma determinada disciplina quanto interdisciplinares em sua metodologia, teorização e bibliografia. Os textos publicados contribuem para o estudo das questões de gênero, sendo provenientes de diversas disciplinas: sociologia, antropologia, história, literatura, estudos culturais, ciência política, medicina, psicologia, teoria feminista, semiótica, demografia, comunicação, psicanálise, entre outras.

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The Globethics library contains articles of Revista Estudos Feministas as of vol. 9(2001) to current.

Recent Submissions

  • A identidade narrativa em Margarida La Rocque, de Dinah Silveira de Queiroz

    Steffen, Ana Cristina; Baumgarten, Carlos Alexandre (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2022-03-14)
    Resumo: Este artigo tem como objetivo central apresentar uma análise da protagonista do romance Margarida La Rocque: a ilha dos demônios (1949), de Dinah Silveira de Queiroz (1991). Na obra, a personagem se mostra uma mulher que busca novos caminhos para si. A partir disso, é proposta uma leitura pela perspectiva da teoria e da crítica feminista e, visando mostrar como se dá a construção da identidade dessa personagem em desacordo com os estereótipos da mulher na literatura, foi utilizado igualmente o conceito de identidade narrativa, de Paul Ricoeur.
  • La comunidad de mujeres en República de Platón

    Sonna, María Valeria (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2022-03-14)
    Resumen: La manera en la que Platón articula su discurso en torno a las mujeres en el Libro V de República da lugar a una suerte de contradicción. Por un lado, se les otorga derechos y se las libera de la dominación masculina en 453a-457b, pero se las sitúa nuevamente en calidad de propiedad de los hombres en 457d- 466c. Dicha ambigüedad ha dado lugar a un profuso debate en torno a si Platón suscribió realmente a la igualdad de las mujeres o si las considera propiedad de los hombres. En el presente trabajo propongo interpretar esta ambigüedad del texto como un efecto retórico que deja traslucir el carácter patriarcal del lenguaje que envuelve a la institución misma del oîkos y que va más allá de la pregunta por las intenciones del autor.
  • Exploring women’s resistance against occupation and war in Ukraine

    Koshulko, Oksana; Dluhopolskyi, Oleksandr (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2022-03-14)
    Abstract: The article presents the results of a theoretical and practical exploration of several forms, categories and types of women’s resistance in Ukraine and abroad against occupation and war in Ukraine starting from 2013-2014. The main objective is to explore and explain this resistance. The primary data for analysis were collected by semi-structured interviews with a variety of Ukrainian women in Kyiv, Prague, and Warsaw between April and June 2019. The interviewees were selected through the purposive sampling method. The secondary data was based on analysis of academic articles, data from national and international organizations, charities as well as information from media discourse on Internet websites. Also, one of the main goals of the research was to discover the impact of women's resistance to changing gender stereotypes, models, and gender inequality in the Ukrainian Army and society.
  • O feminismo marxista se recria

    Paulilo, Maria Ignez Silveira (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2022-02-11)
  • Alicia en su país verde: política, politización e institucionalización de los feminismos

    Sosa Vásquez, María Mónica (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2022-02-11)
  • Por uma teoria feminista radical e libertadora

    Silva, Juliana Ben Brizola da (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2022-02-11)
  • Discursos sobre gênero e sexualidade no Facebook

    Salerno, Laura Peretto (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2022-02-11)
  • Lugones e o escurecer do ensino de história

    Silva, Janaina Guimarães da Fonseca e (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2022-03-23)
    Resumo: Neste artigo, apresento discussões teóricas sobre o ensino de história realizado por e sobre mulheres negras para as quais o conceito de colonialidade de gênero, elaborado por María Lugones, é imprescindível. E em seguida, analiso algumas atividades do ensino de história numa perspectiva decolonial, com o uso de audiovisuais protagonizados por mulheres negras, aplicadas na Escola Dom Mota, na Cidade de Nazaré da Mata, em Pernambuco.
  • A presença da colonialidade no cinema feminista latino-americano

    Noronha, Danielle Parfentieff de; Ezequiel, Maíra (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2022-03-23)
    Resumo: Este artigo investiga de que forma a colonialidade está presente em algumas narrativas desenvolvidas pelo cinema feminista latino-americano produzido entre os anos 1960 e 1970, a partir da análise de três filmes: Araya, de Margot Benacerraf (Venezuela, 1959), De cierta manera, de Sara Gómez (Cuba, 1974) e A propósito de la mujer, de Kitico Moreno (Costa Rica, 1975). Em diálogo com teóricas feministas e com a perspectiva decolonial latino-americana, nosso objetivo é compreender como os filmes, entendidos como atos de resistência, refletem sobre o colonialismo do passado e do presente, em especial através do pensamento de María Lugones (2008; 2019).
  • Territorios textuales disidentes: leyendo con María Lugones las literaturas de Bolivia

    Almada, Magdalena González (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2022-03-23)
    Resumen: Este trabajo indaga en los aportes realizados por la teoría elaborada por la filósofa María Lugones. Aunque Lugones no incluye en sus estudios a la teoría y a la crítica literarias, este artículo intenta poner en diálogo perspectivas teóricas que, en el marco de la discusión sobre la producción literaria en tiempos de la reproducción de la lógica colonial, son viables para ser pensadas desde las prácticas de escritura y desde la construcción de territorios textuales que posibilitan la expresión de las subjetividades escribientes. De este modo, y teniendo en cuenta las dinámicas opresivas del sistema colonial imperante en América Latina, se advierte en este texto la posibilidad de leer en las narrativas bolivianas contemporáneas no sólo la configuración de territorios textuales sino, también, las estrategias de resistencia -en la literatura- frente al orden dominante colonial latinoamericano.
  • Viajar-mundos hacia María Lugones

    Bidaseca, Karina; Costa, Michelly Aragão Guimarães (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2022-03-23)
    Resumen: Nos propusimos viajar-mundos rumbo al pensamiento teórico-práctico de la filósofa feminista decolonial, investigadora, educadora, cantora, activista, lesbiana y peregrina de “viajar-mundos” María Lugones. Nuestro objetivo fue mapear a través de sus obras reunidas en diferentes territorios, sus vivencias, reflexiones y activismos para pensar las posibilidades de construcción de coaliciones de relaciones entre “mujeres de color” de América Latina y otras geopolíticas. Su obra y vida son nuestros archivos literarios vivos para situar los feminismos a lo largo del siglo XX y XXI. Los conceptos de “fusión” sobre la articulación entre la raza y el sexo-género, “coaliciones de resistencias”, y “viajar mundos” son perspectivas valiosas que contribuyen al pensamiento feminista no-hegemónico, así como nos dan pistas para generar estrategias de resistencias humanas y no humanas en una tierra dañada.
  • Teoria Crítica Feminista em tempos de capitalismo financeirizado

    Assis, Mariana Prandini; Rodrigues, Cristiano; Andrade, Darlane Silva Vieira (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2020-12-09)
  • Manifestações textuais (insubmissas) travesti

    York, Sara Wagner; Oliveira, Megg Rayara Gomes; Benevides, Bruna (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2020-12-09)
    Resumo: A cisgeneridade-binária, heterossexual e compulsória como regime de governamentalidade (Michel FOUCAULT, 1979) determinou, por muito tempo, pressupostos que abarcam marcas profundas com seus estabelecidos normativos. As normas, marcadas pelo regime, acorrentaram as multiplicidades sexuais e de gênero fora daquilo que compreendia o social no Brasil e em boa parte do mundo. A marca repulsiva e marginalizada impressa pelos pressupostos da cis-hetero-governamentalidade de identidades de gênero e sexo no Brasil tem sua emergência a partir dos estudos que nomeavam como substantivo masculino as travestis, os primeiros corpos ciborgues (Donna HARAWAY, 1994) do/no Brasil. Além disso, tal dinâmica marcava corpos travestis em uma condição de não lugar. Muitos estudos abriram trincheira por vales colonizados na tentativa de descrever as subjetividades travestis, além dos essencialismos de gênero (Paul B. PRECIADO, 2017). Este manifesto, aos moldes de outros, busca apresentar, a partir de um pensamento travesti, caminhos atravessados pelo transfeminismo e transativismo, para um futuro travesti, marcado pela luta, afeto e pela presença destas vidas e práticas (transformadoras) em todos os (anti)estratos sociais que operam com o poder da negatividade (Jack HALBERSTAN, 2012).
  • Não é fumaça, é fogo! Cruzada antigênero e resistências feministas no Brasil

    Melo, Flávia (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2020-12-09)
    Resumo: Eventos recentes posicionaram o gênero no cerne da vida pública brasileira. Neste artigo, descrevo dois processos imbricados a isso: a cruzada antigênero e a eclosão da “primavera feminista”. A primeira, estratégia católica transnacional, emergiu no Brasil em 2014. Anos depois, parlamentares pró-impeachment declararam votos em favor da família e contra a “ideologia de gênero” - expressão habilmente apropriada por uma poderosa coalizão dentro e fora do parlamento. Em 2018, a campanha antigênero voltou aos debates nacionais com a candidatura de Jair Bolsonaro à presidência. O rechaço ao candidato agregou milhares de mulheres nas redes sociais e nas ruas, formando o movimento #elenão. Porém, não se tratava de reação repentina ou inédita: as resistências das mulheres têm demonstrado a potência de suas alianças e contestado a tese da “cortina de fumaça” que rotula as táticas do atual governo.
  • Errata: Manifestações textuais (insubmissas) travesti

    Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2020-12-18
  • Quem mandou matar Marielle? - uma conversa com Luyara Franco

    Peixoto, Leonardo Ferreira (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2020-12-09)
  • Tensiones entre derechos de las mujeres y protección de la niñez

    LLobet, Valeria (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2020-12-04)
    Resumen A partir de leer el desarrollo de la protección de la infancia en clave feminista, este artículo busca historizar algunos debates contemporáneos que hacen de los derechos de la niñez uno de los instrumentos privilegiados para disputar las batallas por el control de los cuerpos y de la sexualidad de las mujeres en Argentina. Para ello, analizo la inscripción de la protección de la infancia en tres contextos (la emergencia del estado social argentino, los debates panamericanos sobre la protección de la niñez, y el contexto global de surgimiento de los derechos de la niñez), y a la luz de dos debates actuales, el embarazo forzado de niñas y la adopción por matrimonios igualitarios.
  • Comicidade crítica e riso autodepreciativo: um estudo com mulheres palhaças

    Fuchs, Ana Carolina Muller; Icle, Gilberto (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2020-12-04)
    Resumo: O presente artigo propõe uma reflexão sobre as questões de gênero que envolvem as práticas da palhaçaria feminina, a partir do convívio e de entrevistas com um grupo de mulheres palhaças no Brasil. Trabalha-se a ideia de que os discursos sociais forjam os corpos e os padrões de gênero e, portanto, perpassam os processos criativos na palhaçaria. Com base no conceito de práticas parodísticas desenvolvido por Judith Butler, este trabalho busca pensar nos processos da palhaçaria feminina no seu caráter de paródia de si e em suas reverberações na criação de uma comicidade crítica e não autodepreciativa. Propõe-se o conceito de paródia a partir dos trabalhos de Judith Butler, Linda Hutcheon e Giorgio Agamben como forma de delinear a noção de paródia na qualidade de distanciamento crítico e na possibilidade de afetar os modos de subjetivação das artistas.
  • Feminismos criminológicos e “tecnopolíticas”: novos ‘quadros’ para violência de gênero

    Martins, Fernanda (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2020-11-30)
    Resumo: Este artigo baseia-se em algumas questões que levam a repensar os debates da ‘criminologia feminista’ no Brasil e propor formulações criativas para pensar outras formas de enfrentamento da violência de gênero, incluindo movimentos sociais compartilhados que utilizam recursos tecnológicos como estratégias de resistência. Propõe-se o uso de hashtags como ferramentas feministas de análise para compreender os fenômenos da violência localizada. Para tanto, serão utilizadas as hashtags #meuprimeiroassedio, #chegadefiufiu e #meuamigosecreto para analisar novos significados de justiça promovidos pelos movimentos feministas, que aparentemente não priorizam o uso do poder punitivo. Da mesma forma, busca-se, por meio do movimento #EleNão, reconhecido como tecnopolítica democrática feminista, reformular as possibilidades de analisar o campo criminológico e enfrentar a violência de gênero a partir de uma perspectiva micro e macropolítica.
  • As experiências das Oficiais da Marinha do Brasil no exercício do comando

    Reis, Vanessa Coelho dos; Zucco, Luciana Patrícia (Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, 2020-12-04)
    Resumo: No presente artigo analisamos o acesso e a constituição da liderança das Oficiais da Marinha do Brasil no cargo de direção. O suporte teórico está ancorado nos estudos feministas. Para a construção e análise dos dados foi utilizada a abordagem metodológica de história oral. As sujeitas da pesquisa são as Oficiais que foram Diretoras de Organizações Militares entre 2002 e 2015. A liderança das entrevistadas evidenciou suas características, desenvolvidas ao longo de suas vidas e potencializadas (ou adquiridas) no exercício do comando, como racionalidade, competência, autoridade e voz de comando, proximidade com o efetivo, saber ouvir, buscar apoio.

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