Integrating sustainability in companies’ business models : a qualitative analysis of the fast fashion industry

Abstract

This thesis examines how companies inside the global fast fashion industry change their business models to embrace sustainability. Drawing on a comparative case-study design, I analysed a sample of eight leading multinational companies in the fast fashion sector. My findings suggest that all eight sample companies embrace sustainability mainly symbolically, leaving it to the periphery of their business models. This implies, that the core elements of the companies’ business models are not subject to significant change. Moreover, my findings suggest, that the sample companies face multiple tensions in addressing sustainability across all its three dimensions (economic, social, and environmental). Finally, my data shows that, in general, the business model of the analysed fast fashion industry is in its current structure inherently inconsistent with sustainable development. By providing insights on how a firms’ business model can be applied and adapted to embrace sustainability across the firms’ structures and business practices, my study enriches the understanding on sustainability and its integration in the business context. Additionally, my research adds value to the literature on tensions in corporate sustainability and challenges the dominant focus on the win-win paradigm in sustainability research. And, finally, my findings reinforce the fact that sustainability often is limited to the periphery of organisational functioning.

Esta tese examina como as empresas da indústria global de moda fast-fashion mudam os seus modelos de negócio para aumentar a sua sustentabilidade. Com base num design comparativo de estudos de caso, analisei uma amostra de oito empresas multinacionais líderes no sector fast-fashion. Os resultados sugerem que as oito empresas da amostra se abordam a sustentabilidade maioritariamente de forma simbólica, deixando-a num plano secundário nos seus modelos de negócio. Isto sugere, que os elementos centrais dos modelos de negócio das empresas não estão sujeitos a mudanças significativas. Adicionalmente, os resultados sugerem que as empresas da amostra enfrentam múltiplas tensões ao abordar a sustentabilidade nas suas três dimensões (económica, social e ambiental). Finalmente, os resultados mostram que, no geral, o modelo de negócios da indústria analisada é na sua estrutura atual inerentemente inconsistente com o desenvolvimento sustentável. Ao fornecer dados sobre como o modelo de negócios de uma empresa pode ser aplicado e adaptado para adotar uma atitude sustentável nas suas estruturas e práticas de gestão, o meu estudo enriquece a compreensão da sustentabilidade e da sua integração no contexto de negócios. A minha investigação adiciona ainda valor à literatura das tensões na sustentabilidade corporativa e desafia o foco dominante da investigação de sustentabilidade no paradigma win-win. Por fim, os meus resultados reforçam ainda o facto de a sustentabilidade estar muitas vezes limitada à periferia do funcionamento das organizações.