Abstract
Com base nas metáforas do legislador (associado à modernidade) e intérprete (associado à pós-modernidade), discutidas por Zygmunt Bauman, este artigo problematiza alguns dos embates em torno dos significados da pedagogia, procurando mostrar os investimentos para legislar fundamentado nesse princípio, e também a operação de interpretar com as pedagogias. O mote central encontra-se no fato de que as formas de demarcar, definir, cercar o conceito de pedagogia, relaciona-se com uma vontade que é a de legislar sobre a sociedade e seus indivíduos. Com as fecundas transformações que têm reconfigurado a sociedade e o estado da cultura, argumenta- -se que houve uma necessidade para que a pedagogia se adequasse a essas reconfigurações, atuando como intérprete da cultura – o que proporcionou, por sua vez, a pluralidade do conceito de pedagogia e das intenções que a atravessam.Date
2015-06-01Type
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