Abstract
No artigo são problematizados alguns aspectos associados à organização do ensino fundamental em ciclos, a partir de iniciativas em redes públicas de ensino e da literatura relativa à temática. A implantação dos ciclos, com diferenças de várias ordens, intensificou-se com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996 e é apresentada como uma alternativa à seriação e ao fracasso escolar, especialmente quanto às altas taxas de reprovação e ao baixo aproveitamento dos alunos brasileiros, sendo também acompanhada de fortes resistências e polêmicas. Da perspectiva da democratização da escola, enfocam-se os desafios da igualdade de resultados, como aprofundamento da igualdade de oportunidades, o que compreende o tensionamento da seriação e da repetência escolar como expediente pedagógico, com destaque para os objetivos escolares e as implicações pedagógicas que os ciclos imporiam. Contudo, se os ciclos não podem ser associados à queda de qualidade do ensino, pondera-se que, apesar de seu enorme potencial democrático, ainda não foram atingidos os objetivos preconizados com sua adoção.Date
2009-04-01Type
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