La memoria social: una herramienta de la justicia transicional en Chile y Corea del Sur
Author(s)
Rios Oyola, Sandra MilenaKeywords
ChileColombia
Corea del Sur
empoderamiento
justicia transicional
legitimación
memoria social
participación cívica
Chile
Colombia
South Korea
empowerment
transitional justice
legitimization
social memory
civic participation
Chile
Colômbia
Coreia do Sul
empoderamento
justiça de transição
legitimação
memória social
participação cívica
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Abstract
The article explores the concepts of social, cultural and collective memory and examines the way in which the policies of memory implemented by transitional justice and the narratives of social memory resulting from truth commissions led to delegitimizing authoritarian regimes and to the empowerment and civic participation of marginalized groups in the cases of South Korea and Chile. In South Korea, the memory of the heroic victim has served to delegitimize the former antidemocratic regime, but it has not succeeded in overcoming the existing political polarization. On the other hand, in Chile, the memory of human rights violations has delegitimized the dictatorship and served as the basis for the actions of a leftist political movement, but has not managed to successfully connect past and present human rights violations. The article is based on the findings of the interdisciplinary project “The Impact of Transitional Justice Mechanisms on the Construction of Democratic Institutions”. It employs a qualitative methodology that compares international case studies and carries out secondary analysis of data, interviews, and field visits. Taking into account the social and cultural mechanisms involved in the construction of social memory, the paper concludes that the remembrance of atrocious events as a social practice emerges almost spontaneously, but that its incorporation into official transitional justice policies requires joint efforts and the participation in the public sphere of memory carrier groups. Therefore, it is necessary to understand how these processes of construction of social memory arise and to what extent they contribute to the social transformation necessary to strengthen democracy in transitional societies. The article also makes some recommendations that are applicable to the Colombian case.Este artigo explora os conceitos de memória social, cultural e coletiva, e examina como as políticas da memória implantadas na justiça de transição e nas narrativas da memória social, fruto das comissões da verdade, levam à deslegitimação de regimes autoritários e ao empoderamento e à participação cívica de grupos marginalizados nos casos do Chile e da Coreia do Sul. Nesta, a memória da vítima-herói tem servido para deslegitimar o regime antidemocrático anterior, mas não tem conseguido superar a polarização política existente. Enquanto no Chile, a memória dos abusos contra os direitos humanos tem deslegitimado a ditadura e fundamentado a ação de um movimento político de esquerda, mas não tem conseguido conectar com sucesso as violações dos direitos humanos do passado com as atuais. Este artigo se baseia nos resultados do projeto interdisciplinar “O impacto dos mecanismos de justiça de transição na construção de instituições democráticas”. Utiliza-se uma metodologia qualitativa de comparação internacional de estudos de caso, por meio da análise secundária de dados, entrevistas e visitas de campo. Considerando os mecanismos sociais e culturais que participam da construção da memória social, conclui-se que a recordação de eventos atrozes como prática social se dá quase que de maneira espontânea, mas sua incorporação em políticas oficiais de justiça de transição requer esforços conjuntos e a participação de grupos portadores de memória (carrier groups) na esfera pública. Portanto, é necessário entender como esses processos de construção de memória social acontecem e em que medida contribuem para a transformação social necessária para o fortalecimento da democracia em sociedades de transição. Além disso, este artigo traz algumas recomendações que podem ser consideradas para o caso colombiano.
El artículo explora los conceptos de memoria social, cultural y colectiva y examina cómo las políticas de la memoria implementadas en la justicia transicional y las narrativas de la memoria social, fruto de las comisiones de la verdad, llevan a la deslegitimación de regímenes autoritarios y al empoderamiento y participación cívica de grupos marginados en los casos de Corea del Sur y de Chile. En Corea del Sur, la memoria de la víctima-héroe ha servido para deslegitimar el régimen antidemocrático anterior, pero no ha logrado superar la polarización política existente. Mientras que, en Chile, la memoria de los abusos en contra de los derechos humanos ha deslegitimado la dictadura y ha fundamentado la acción de un movimiento político de izquierda, pero no ha logrado conectar de manera exitosa las violaciones de los derechos humanos del pasado con las actuales. El artículo se basa en los resultados del proyecto interdisciplinar “El impacto de los mecanismos de justicia transicional en la construcción de instituciones democráticas”. Se utiliza una metodología cualitativa de comparación internacional de estudios de caso, a través del análisis secundario de datos, entrevistas y visitas de campo. Teniendo en cuenta los mecanismos sociales y culturales que participan en la construcción de la memoria social, se concluye que el recuerdo de eventos atroces como práctica social se da casi de manera espontánea, pero su incorporación en políticas oficiales de justicia transicional requiere esfuerzos concertados y de la participación de grupos portadores de memoria (carrier groups) en la esfera pública. Por lo tanto, es necesario entender cómo se dan estos procesos de construcción de memoria social y en qué medida contribuyen a la transformación social necesaria para el fortalecimiento de la democracia en sociedades transicionales. Además, el artículo hace algunas recomendaciones que pueden tomarse para el caso colombiano.
Date
2017Type
text (article)Identifier
oai:hispana.mcu.es:26657147https://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=6159568
(Revista) ISSN 0120-159X
http://hispana.mcu.es/es/registros/registro.do?tipoRegistro=MTD&idBib=26657147