Abstract
http://dx.doi.org/10.5007/1677-2954.2016v15n1p14O objetivo central desse artigo é investigar um relevante aspecto descritivista que parece estar contido no conceito de justiça para responder a uma crítica antirrealista e não-cognitivista a respeito da subjetividade dos juízos morais e de seu significado puramente prescritivo. Inicio salientando esse problema a partir de três argumentos estipulados por alguns não-cognitivistas de tradição analítica, a saber: o argumento da questão aberta, o argumento da relatividade e o argumento da estranheza. Posteriormente, buscarei apontar para a solução do problema fazendo referência à distinção entre os conceitos éticos abstratos (thin), como sendo puramente prescritivos, e os conceitos éticos densos (thick), como sendo prescritivos e descritivos. O próximo passo será analisar o conceito de justiça como um conceito ético thick. Usarei as concepções de justiça de John Rawls e Amartya Sen, buscando identificar um traço objetivo em razão da descrição de algo no mundo em conexão com a normatividade.Date
2016-09-02Type
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