Abstract
Esse artigo pretende uma interpretação do texto Experiência e pobreza de Walter Benjamin. A experiência, para ele, é necessariamente devedora do modo como opera a transmissão. E a transmissão, devedora de um trabalho de velamento sobre um furo de sentido arcaico na linguagem e na cultura que determina o modo como experimentamos o tempo historicamente vivido. A transmissão se apresenta, assim, como o nexo temporal da experiência. Esse nexo não se funda em relações de causa e efeito, é um nexo de culpa. É nesse sentido que Benjamin pode ver com um bom olhar político a pobreza de experiência da vida moderna. Dentro daquilo que chamou de nova barbárie demonstra uma experiência que pode redimir nossa dívida com o passado.Date
2016-12-01Type
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oai:doaj.org/article:d61fef205cf34113a15d119e159246721984-9206
10.23845/kgt.v13i25.41
https://doaj.org/article/d61fef205cf34113a15d119e15924672