Abstract
O presente artigo tem como objetivo refletir sobre os fundamentos teóricos que balizam os argumentos apresentados por Pausânias em seu célebre discurso no Banquete. Demonstrar-se-á a forte influência sofística que carrega tal encômio, devendo, por isso, ser entendido como uma forte crítica platônica ao modelo paidédito proposto por esse grupo de pensadores. Concluir-se-á ainda, evidenciando, que assim como os demais discursos, o elogio de Pausânias a Eros constitui-se, na verdade, um louvor a si mesmo, pretendendo-se conceber como amante/amado ideal.Date
2017-05-01Type
ArticleIdentifier
oai:doaj.org/article:a6250144843d41218e954b1c5d8987f81984-9206
10.23845/kgt.v14i1.8
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