Abstract
A partir da segunda metade dos anos 30, com a visita de Herskorvitz, Franklin Frazier, Donald Pierson e Ruth Landes à Bahia, o Brasil se transforma numa espécie de laboratório de pesquisa sobre relações raciais harmoniosas. Tal condição será de certo modo reconhecida internacionalmente na década dos 50, quando a UNESCO patrocinou um ciclo de estudos sobre as relações raciais no Brasil. Os estudos realizados na Bahia, sob a coordenação, a orientação ou a influência de Thales de Azevedo se constituem hoje num acervo fundamental para as nossas ciências sociais. Nessa comunicação, reconstruo a evolução da análise de Thales de Azevedo sobre a situação racial na Bahia, partindo de seus primeiros estudos sobre o Povoamento da cidade de Salvador e seguindo-a até a sua crítica à "democracia racial" nos anos 70. Concentro-me, todavia, no seu núcleo empírico, que indiscutivelmente está em As elites de cor na Bahia, publicado em 1953.Date
1996-12-01Type
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oai:scielo:S0103-20701996000200067http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20701996000200067