Hacia una filosofía práctica de la ciencia: especie biológica y deliberación ética
Author(s)
Marcos Martínez, AlfredoKeywords
Philosophy of scienceethics
biodiversity
Species
moral
Filosofia da ciência
ética
biodiversidade
espécies
moral
Filosofía de la ciencia
ética
biodiversidad
especies
moral
Full record
Show full item recordOnline Access
http://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=3651847http://hispana.mcu.es/es/registros/registro.cmd?tipoRegistro=MTD&idBib=6564628
Abstract
In the last few decades the philosophy of science has open its view to practical matters. Fortunately, it has recovered the dialogue with social, moral and political thought. We have a significant example of this phenomenon in the present debate on the concept of species. This is a key concept in biology. Let�s remember that it appears in the title of the more determinant book of contemporary biology, The Origin of Species by Charles Darwin. Is a common research topic, therefore, for philosophers of science. On the other hand, this concept is becoming present at the very centre of ethical deliberation. For example, we often approach the preservation of biodiversity as a moral and political issue. Here the notion of species is, obviously, a centrepiece. This is also true with regard to our relations with other living beings, a problem that is embodied in more specific discussions and even daily, as the debates on the alleged rights of animals, on the vegetarianism, on the bullfighting, on animal testing... Frequently it is alleged that our treatment to others living beings, or to other sentient beings, should not to be conditioned by the species to which they belong -speciesism is wrong, it is said. This stance, by the way, puts into question, the dignity and nature of human being. Let�s appreciate therefore the deep and current consequences of these discussions, the significance of today�s deliberation on the notion of species, as well as the relevance of a fair cooperation between moral philosophers and philosophers of science. To contribute to this dialogue, I propose, first, to extend slightly the characterization of philosophy of science as a practical philosophy, as well as a necessary partner in ethical deliberation (section 1). Secondly, I will present the state of affairs regarding the current debate on the concept of species (section 2). Thirdly, we will see the importance that this concept has gained in practical contexts, such in the paradigmatic case of the so-called anti-speciesist�s dilemma (section 3). I will close my contribution with a conclusive summary, whose main thesis will be that the notion of human species (Homo sapiens) should be avoided in moral contexts, and replaced by some others, probably like human family. I will add, as well, some suggestions for keeping thinking on these problems, under the inspiration of Aristotle, Jonas and MacIntyre (section 4).A filosofia da ciência abriu-se nas últimas décadas para questões de caráter prático. Assim, felizmente, tem-se retomado o diálogo com o pensamento social, moral e político. Temos uma mostra significativa deste fenômeno no debate que está sendo produzido em torno do conceito de espécie. Recordemos que este conceito chave em biologia, que aparece no título do livro mais determinante da biologia contemporânea, A Origem das Espécies, de Charles Darwin, constitui-se um tópico de investigação habitual, portanto, para os fílósofos da ciência. Além disso, este conceito tem se feito presente recentemente no centro da deliberação ética. Por exemplo: com frequência se aborda a preservação da biodiversidade como questão política e moral. Aqui a noção de espécie, obviamente, é peça principal. Também o é no que se refere às nossas relações com o resto dos seres vivos, problema este que se materializa em debates muito mais concretos e até cotidianos como o dos pressupostos direitos dos animais, o do vegetarianismo, o das touradas e o da experimentação em animais. Quando se alega que o trato com outros viventes ou com os demais seres sencientes não deve estar condicionado à espécie a qual pertencem � o especismo é injustiço, diz-se � está se colocando em questão, ao mesmo tempo, a dignidade e a natureza do próprio ser humano. Aprecia-se, pois, a atualidade e a profundidade destes debates, a importância que hoje se cobra da deliberação prática da noção de espécie, assim como pode ser pertinente, neste ponto, a colaboração entre filósofos morais e da ciência. Para contribuir com este diálogo, proponho-me, em primeiro lugar, a ampliar um pouco a caracterização da filosofia da ciência como filosofia prática e como interlocutora necessária na deliberação ética (parte 1). Em segundo lugar, apresentarei a questão no que concerne ao debate atual sobre o conceito de espécie (parte 2). Em terceiro lugar, veremos a importância que este conceito tem adquirido em contextos práticos através de um caso concreto, paradigmático em muitos sentidos, o chamado dilema do anti-especista (parte 3). Terminarei minha contribuição com um resumo conclusivo do qual adianto a tese principal, a saber, que a noção de espécie humana (Homo sapiens) deveria ser evitada em contextos morais e substituída por outras como, quiçá, família humana. Apontarei também algumas linhas para seguirmos refletindo, inspiradas em ideias de Aristóteles, Jonas e MacIntyre (parte 4).
La filosofía de la ciencia se ha abierto en las últimas décadas hacia cuestiones de carácter práctico. Ha recobrado así, felizmente, el diálogo con el pensamiento social, moral y político. Una muestra significativa de este fenómeno la tenemos en el debate que se está produciendo en torno al concepto de especie. Dicho concepto es clave en biología; recordemos que aparece ya en el título del libro más determinante de la biología contemporánea, El origen de las especies, de Charles Darwin. Constituye un tópico de investigación habitual, por tanto, para los filósofos de la ciencia. Por otra parte, dicho concepto se ha hecho presente recientemente en el centro de la deliberación ética. Por ejemplo, con frecuencia se plantea la preservación de la biodiversidad como cuestión política y moral. Aquí la noción de especie, obviamente, es pieza principal. También lo es en lo referente a nuestras relaciones con el resto de los seres vivos, problema éste que se materializa en debates mucho más concretos y hasta cotidianos, como el de los supuestos derechos de los animales, el del vegetarianismo, el de la tauromaquia o el de la experimentación sobre animales. Cuando se alega que el trato hacia los otros vivientes, o hacia los demás seres sintientes, no ha de estar condicionado por la especie a la que pertenecen -el especismo es injusto, se dice-, se está poniendo en cuestión, de paso, la dignidad y naturaleza del propio ser humano. Apréciese, pues, la actualidad y el hondo calado de los debates dichos, la importancia que hoy cobra en la deliberación práctica la noción de especie, así como lo pertinente que puede ser en este punto la colaboración entre filósofos morales y filósofos de la ciencia. Para contribuir a este diálogo, me propongo, en primer lugar, ampliar un poco la caracterización de la filosofía de la ciencia como filosofía práctica y como interlocutor necesario en la deliberación ética (apartado 1). En segundo lugar, presentaré el estado de la cuestión en lo que hace al debate actual sobre el concepto de especie (apartado 2). En tercer lugar, veremos la importancia que dicho concepto ha cobrado en contextos prácticos a través de un caso concreto, paradigmático en muchos sentidos, el llamado dilema del anti-especista (apartado 3). Cerraré mi aportación con un resumen conclusivo del cual adelanto la tesis principal, a saber, que la noción de especie humana (Homo sapiens) debería ser evitada en contextos morales, y reemplazada por otras, como quizá familia humana. Apuntaré también algunas líneas para seguir reflexionando, inspiradas en ideas de Aristóteles, Jonas y MacIntyre (apartado 4).
Date
2010Type
text (article)Identifier
oai:hispana.mcu.es:6564628http://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=3651847
(Revista) ISSN 1657-4702
http://hispana.mcu.es/es/registros/registro.cmd?tipoRegistro=MTD&idBib=6564628