Da Queda e Endividamento como figurações onto-éticas da culpabilidade
Author(s)
Amaral, AntónioKeywords
ÉticaFenomenologia
Patologia da Culpabilidade
Psicoterapia e Psicanálise
Hermenêutica
Alphonse De Waelhens
Martin Heidegger
Paul Ricoeur
René Girard
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http://hdl.handle.net/10400.6/7028Abstract
Oscilando entre o clássico estigma de uma inocência perdida da unidade, e uma “ontoscopia” heideggeriana que lhe destina uma determinação fundamental do nosso modo de ser aquém da totalidade, a “ocidental” incidência da culpa desafia-nos a reconduzir a culpabilidade à sua matriz eminentemente filosófica, posto que só neste domínio é possível recuperar as anteriores e ulteriores significações dos dados que aí se manifestam. É certo que o indelével signo de um estar-em-culpa pode, em múltiplos domínios e em diversos graus, servir – e tem servido, de facto – de sombrio viés de manipulação e alienação social, política, económica, religiosa, etc. Todavia, em lugar do pessimismo ou cinismo que tal diagnóstico pode induzir, a culpabilidade deverá apresentar-se não tanto como momento (cronológico) de patética justificação de fobias, revoltas ou desesperos, mas antes como oportunidade (cairológica) de poiética realização dos infinitos sentidos da vida.info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Date
2019-04-29Type
bookPartIdentifier
oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/7028Amaral, António (2018) .Da Queda e Endividamento como figurações onto-éticas da culpabilidade . In:. CULTUM. Excursos de Hermenêutica, Política e Religião. Covilhã: Editora LabCom.IFP, 43-62
978-989-654-496-6
http://hdl.handle.net/10400.6/7028