Abstract
Resumo: A infância é abordada, neste artigo, como viés para pôr em discussão o tempo cronológico, demarcado por uma linearidade ordenada pelo progresso e pela racionalidade. Conjugando escritos poéticos de Mario Quintana com os diálogos e os mapas vivenciais das crianças em uma escola, este texto tem como objetivo discutir como tempos e espaços repercutem na construção da infância e nos processos educativos de crianças, no sentido de problematizar as dimensões calculadas e previsíveis que essas categorias assumem nesse contexto social. Buscamos, assim, dar visibilidade ao tempo do inusitado nas experiências das crianças, na escola, ao destacar como, nesse espaço, elas operam rupturas com a temporalidade contínua, progressiva e linear.Date
2016-12-01Type
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oai:scielo:S2175-62362016000401027http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362016000401027