Author(s)
Simonard, Pedro; Centro Universitário Tiradentes/UNITBorges, Ana Carolina Silva; Programa de Graduação e Pós-Graduação de História da UFAL
Keywords
Ciências Humanas; História, Memória; Escravidão; TradiçãoJongo, escravidão, memoria, ação afirmativa, tradição.
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O território jongueiro de Pinheiral é conhecido em todo o Brasil pelo seu jongo e pelas atividades socioeducativas que buscam preservar e transmitir as tradições afro-brasileiras dos habitantes dessa cidade, além de trabalhar a autoestima de jovens e adultos. A memória do tempo do cativeiro na cidade de Pinheiral vem sendo construída pelas lideranças jongueiras a partir da seleção e da valorização de certos elementos, sendo utilizada como uma ferramenta para combater a exclusão social, desenvolver uma nova identidade performativa e estratégias políticas e sociais que busquem garantir os direitos políticos e o acesso a políticas de reparação. Para que isso aconteça, a escravidão é constantemente redefinida e ressemantizada, tornando-se uma fonte de orgulho para os descendentes dos escravizados. O jongo é o ponto de partida para que todas essas ações ocorram. Os jongueiros de Pinheiral conseguiram organizar um ponto de cultura no qual montaram uma estrutura que lhes permite realizar seus projetos.Palavras-chave: Jongo - escravidão - memória - ação afirmativa - tradição.Date
2018-09-05Type
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10.9771/1981-1411aa.v0i58.21420