Abstract
O artigo discute a produção acadêmica de ciências sociais sobre o impeachment de Fernando Collor de Mello, ocorrido em 1992. Examina os trabalhos que, na explicação do impeachment, enfatizam a relevância da personalidade do presidente, das instituições e atores políticos ou da mobilização da "sociedade civil". Por meio deste balanço crítico tenta esboçar aquilo que parece mais fazer falta à produção acadêmica sobre o assunto: um quadro inteligível que articule os fatores apontados pela literatura acadêmica - ou por ela às vezes subestimados - como responsáveis pelo impeachment, quadro este que permita caracterizar a dinâmica política que o tornou muito provável.Date
2011-01-01Type
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oai:scielo:S0102-64452011000100008http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452011000100008