Abstract
O artigo examina como a crítica entendeu, ao longo do tempo, a relação entre A tempestade e a América. Destaca as atitudes cambiantes sobre a peça de William Shakespeare e os habitantes da ilha onde ela se desenrola. Mostra, em especial, como Próspero, de um governante sábio, converte-se num tirano colonialista, ao passo que Caliban, de monstro selvagem, torna-se um símbolo do Terceiro Mundo. Nesse sentido, A tempestade é interpretada como uma rica fonte de metáforas para se pensar a América.Date
2014-12-01Type
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