Antonio Negri e o monstro (bio)político: genealogia do conceito de multidão
Abstract
* Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2012). Doutorando em Filosofia da Educação na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). [1] Para um aprofundamento da questão ver: Guattari, 1995. Outras formulações de Negri também deitam raízes no pensamento de GuattariAntonio negri e o monstro (bio)político: genealogia do conceito de multidãoResumo: O texto procura debater os conceitos de monstro biopolítico e multidão no interior da obra do filósofo italiano Antonio Negri. Em verdade, procura reconstruir este último por meio de uma análise do primeiro. Concentramos nossa análise em um texto intermediário, entre Império e Multidão, em que Negri debate, de modo mais acabado, o conceito de monstro político.Palavras-chave: Multidão. Monstro. Biopolítica. Política. Eugenia.Antonio Negri and the (bio)politics monster: genealogy og the multitude conceptAbstract: The text seeks to discuss the concepts of biopolitics monster and multitude within the work of Italian philosopher Antonio Negri. Forsooth, attempts to reconstruct the latter through an analysis of the first. We focus our analysis on an intermediate text, between Empire and Multitude, where Negri debate, in better form the concept of politics monster.Keywords: Multitude. Monster. Biopolitics. Politics. Eugenics.Antonio Negri y el monstruo (bio)político: genealogía del concepto de la multitudResumen: El texto busca discutir los conceptos de monstruo biopolítico y multitud dentro de la obra filósofo italiano Antonio Negri. De hecho, los intentos para reconstruir el último a través de un análisis de lo primero. Nos centramos nuestro análisis en un texto intermedio, entre Imperio y Multitud, donde Negri debate, más por lo que sólo el concepto de montruo político.Palabras-clave: Multitud. Monstruo. Biopolítica. Política. Eugenesia.ReferênciasAGAMBEN, G. Homo Sacer. O poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte. Editora UFMG. 2004.______. Estado de Exceção. 2. ed. São Paulo. Boitempo Editorial.______. O que resta de Auschwitz. São Paulo. Boitempo Editorial. 2008.______. O Aberto. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 2013.______. Movimento. Interthesis, Florianópolis, v. 3, n. 1. Jan./Jun. 2006.______. A potência do pensamento: ensaios e conferências. Autêntica. 2015.ARENDT, H. A. Condição Humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2010.CANGUILHEM, G. O conhecimento da vida. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2012.CATILLA, J. M. Duas Visões da Política: a multidão perante a filosofia do comum. Princípios: revista de filosofia, Natal, v. 19, n. 32. p. 253-272, jul./ddez. 2012.DELEUZE, G. Lógica do sentido. 4. ed. São Paulo. Perspectiva. 2000.FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Edições Graal. 2010.______. História da Sexualidade I. 5. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal. 1984.______. O Nascimento da Biopolítica. São Paulo: Martins Fontes. 2008.GUATTARI, F. As três ecologias. 5. ed. Campinas: Papirus. 1995.HARDT, M.; NEGRI, A. Império. 2. ed. Rio de Janeiro: Record. 2002.______. Multidão. Rio de Janeiro: Record. 2005.LAZZARATO, M.; NEGRI, A. Trabalho Imaterial. Rio de Janeiro: DP&A. 2001.MARX, K. O Capital. Livro I. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1980.MILOVIC, M. Ontologia dos monstros – Antonio Negri e as questões sobre a política e imanência. Cadernos de Ética e Filosofia Política, v. 18, n. 1, p. 161 – 177. 2011.NEGRI, A. El mosntruo político. Vida desnuda y potencia. In: RODRÍGUEZ, F., GIORGI, G. (Org.). Ensayos sobre biopolítica: excessos de vida. Paidós: Buenos Aires. 2007.______. Resenha de: A Linguagem e a Morte. Revista Lugar Comum. N. 27. Janeiro de 2011, p. 336-337.______. Agamben: quando a inoperosidade é soberana. IHU UNISINOS, acesso em 21/02/2015.______. O poder constituinte. Rio de Janeiro: DP&A 2002.PEIXOTO JUNIOR, C. A. Sobre corpos e monstros: algumas reflexões contemporâneas a partir da filosofia da diferença. Psicologia em estudo, Maringá, v. 15, n.1, p. 179 – 187. 2010.RANCIÈRE, J. O Desentendimento: Política e Filosofia. São Paulo: Ed. 34. 1996.SENELLART, M. As artes de governar: do regimen medieval ao conceito de governo. São Paulo: Editora 34. 2006.SKINNER, Q. As fundamentações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras. 1996.Date
2017-04-27Type
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