Junges, Márcia2019-09-252019-09-252016-12-1120101981-8769http://hdl.handle.net/20.500.12424/160445"O s processos de disciplinamento realizados “pelas instituições que caracterizam o governoanatomopolítico e biopolítico moderno (fábricas, hospitais, escolas, quartéis e prisões) devem, em grande medida, sua efiácia ao estabelecimento de regimes temporais específiose estritos”, considera o fiósofo espanhol José Antonio Zamora. De acordo com ele, “quepossamos dominar o tempo de outros seres humanos e equiparar o tempo com o dinheirosó é possível porque se eliminou do tempo o seu contexto e conteúdo, estabelecendo-o como fenômeno universal, abstrato, vazio e neutro”. E continua: “a sensação da ‘falta’ de tempo ou de que o tempo ‘vai mais rápido’ parece responder a este regime de encurtamento e densifiação da exploração do tempo e à eliminação do tempo não economizado ou economizável”. "porWith permission of the license/copyright holderBiopowerBiopoliticsgovernmentmodernitycapitalismPolitical ethicsEthics of political systemsGovernance and ethicsEconomic ethicsEthics of economic systemsBiopoder e o instante eterno [Biopower and the eternal moment]Article