Machado, Ricardo2019-09-252019-09-252016-10-1220151981-8763http://hdl.handle.net/20.500.12424/158208"Em Brasília, o parlamento – ou,se preferir, a casa do povo – étomado por sujeitos de terno e gravata, eleitos conforme as atuais regras democráticas e munidos de suas retóricas. Lá, a democracia é disciplinar e funciona no fi da navalha entre a legalidade constitucional e a chantagem política. Uma outra democracia, que se constitui a partir de outro paradigma, emerge em São Paulo, com cadeiras no meio das avenidas e com o peso dos cassetetes como vassouras. Enquanto a casa do povo é cheia de ritos, a rua é plena de liberdades. “A escola pública nasceu vinculada à ideia de povo, uma escola popular (um ideal da revolução francesa), mas justo aí esconde-se o ardil: a escola é um dos mais efiazes instrumentos de produ- ção do povo pelo poder; o caso, pois, seria conceber uma escola da e para a multidão, uma escola onde não se aprenda a ser povo”, defende Homero Santiago, em entrevista por e-mail à IHU On-Line."porWith permission of the license/copyright holderdemocracypowerConstitutionpoliticsschoolsPolitical ethicsEthics of political systemsEthics of lawRights based legal ethicsCommunity ethicsMinority ethicsMultidão, a democracia como potência [Crowd, democracy as power]Article