Bauman, Zygmunt2019-09-252019-09-252017-01-2020061981-8769http://hdl.handle.net/20.500.12424/162529"Muitos anos atrás e alguns anos antes do 11 de setembro12, do Tsunami, do Katrina e do terrível aumento nos preços do petróleo, que os seguiu (mesmo se piedosamente efêmero, no entanto), terem fornecido situações tão chocantes para que se acordasse e se tornasse sóbrio, Jacques Attali13 ponderou a respeito do triunfo financeiro do filme Titanic, que suplantou todos os recordes de bilheteria de filmes de tragédia aparentemente similares. Ele então deu a seguinte explicação – impressionantemente aceitável, quando foi escrita, mas alguns anos depois soando como não muito profética: “O Titanic somos nós, nossa triunfalista, auto-aduladora, cega e hipócrita sociedade, que impiedosamente vai em direção à sua pobreza – uma sociedade onde tudo é previsto, exceto o significado da previsão... Nós todos adivinhamos que há um iceberg à nossa espera, escondido em algum lugar num futuro misterioso, no qual todos iremos bater e então afundar aos sons da música”14…"porWith permission of the license/copyright holdervulnerabilityhuman lifeContemporaneitynegligenceClimate catastrophesBioethicsCommunity ethicsEnvironmental ethicsA síndrome de Titanic e os seus medos [Article